terça-feira, 2 de março de 2010

A vida como ela é...


Hoje recebi um pedido de uma amiga, que também ajuda animais. Ela me contou que a prima colocou a sua cocker fêmea em cria para vender, os filhotes nasceram, mas ela não tem condições de cuidar deles da forma que necessitam (vermifugo e anti-pulgas é essencial, mas tem vários outros cuidados, que então, nem se fala). Resultado: os filhotes não estão sendo vendidos, já apresentaram problemas com vermes, ela está estressada, porque não tem tempo de cuidar e quer dar todos. As pessoas pensam que a procriação é uma "barbada" e é uma ótima fonte de renda líquida e certa! Alguns devem ter sorte e domir tranquilos, mas acredito que nem todos, muitos devem passar por essa situação, sem falar, é claro, no bem-estar dos Peludos! O ideal seria uma regulamentação dessa atividade. Em alguns lugares, canis só vendem filhotes castrados. Garante a qualidade da raça e ajuda e muito na posse responsável. O que a gente não consegue fazer pela própria consciência, alguém nos ajuda normatizando e fiscalizando. Eu tenho minha boxer comprada, mas ela é castrada desde os 6 meses. Eu tenho um viralatês tirado da rua, cuja mãe encaminhei para a castração na semana seguinte que os filhotes foram adotados e o meu Thor é castrado tbém desde os 6 meses. Cuidar de filhotes é vocação e, quando feito com responsabilidade, sai caro e o mercado atual não paga muito, o que faz com que o pseudo criador tenha prejuízo financeiro ou na saúde dos filhotes. Vamos rezar para que esses filhotes encontrem lares responsáveis, para que a história não se repita... (a foto é ilustrativa)