quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Bom dia Rio Grande - 24/08/2011

Eu acordo cedo, mesmo ficando na cama, tenho por hábito ver o noticiário da manhã para saber a quanto andamos... Ontem, uma reportagem me chamou a atenção: (click no link abaixo para assistir)

http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=204258&channel=45

Alguns pontos foram bem interessantes sob o ponto de vista do "animal humano", sempre por esse ponto de vista. A visão passada pela reportagem tinha como centro as crianças, os filhotes humanos. Incentivar o convívio de crianças com os animais é ótimo, claro, mas há de se pensar neles como seres em si, não como estimuladores de comportamento nos outros. Toda relação é composta de duas vias, ela tem que ser boa para os dois. Conhecer "qual a raça que mais se adapta ao meu estilo de vida ou para a criança que eu tenho", continua deixando em desvantagem o animal não humano. Não tenho filhos, mas se os tivesse, os animais que convivem comigo iriam se relacionar com os meus filhos e ambos teriam seus benefícios. Um cão adulto de abrigo, como foi citado, sim, já passou por ´"pedacinhos na vida" que não lhe eram "devidos". Isso não inviabiliza uma relação. Ambos, filhotes de animais humanos e animais não humanos, precisam se relacionar de qualquer jeito, mas é sempre recomendável que tal relação seja supervisionada por adultos. Fiquei imaginando um filhotinho de cão, tão frágil, nas mãos de uma criança que ainda não tem sua força sobre controle, reage instintivamente ainda e não tem consciência das reações que suas ações provocam. Sou totalmente a favor da interação e de seus benefícios, mas de qualquer forma, não há restrições, podem ser filhotes, adultos, de uma raça ou de todas misturadas, o que valerá como regra, é o "ganha/ganha" na relação.
E, para os gatinhos, que não figuraram muito na entrevista, vale a mesma regra.