sexta-feira, 25 de maio de 2012

Prefeitura de São Paulo vai criar hospital público para cães e gatos

São Paulo conta com Laerte Levai, promotor de justiça e Wilson Grassi Junior, médico veterinário, ambos que atuam na proteção animal e que tive oportunidade de ouvir em palestras sobre a importância do controle populacional nas cidades através da castração. Além deles dois citados, tem muitos outros que fazem a diferença e que tem "voz ativa" junto a representação estadual e municipal, de forma a incluir nas pautas de políticas públicas as questões éticas em relação aos animais não humanos. No Estado de São Paulo, vários municípios já proibiram animais em circos e a realização de rodeios. Lá, há campanhas de castração com número abrangentes de animais beneficiados (se bem que aqui no Estado também temos exemplos disso também). Enfim, em RG, as ações são isoladas e independentes, ainda bem que existem, pena que não conseguem ser abrangentes.

25 de maio de 2012 - 12:02


A Prefeitura de São Paulo vai criar um hospital veterinário especializados no tratamento de cães e gatos no Tatuapé, zona leste de São Paulo, em parceria com a Anclivepa (Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais).
De acordo com o consultor da associação Wilson Grassi Júnior, a entidade já tinha projeto para criar o espaço. Com a procura da prefeitura para elaborar o convênio, o hospital poderá sair do papel em julho, para quando está prevista sua abertura.
A Anclivepa disponibilizará o imóvel para o funcionamento do hospital, e a prefeitura irá comprar equipamentos necessário, além de custear os serviços do hospital. Segundo Grassi, a assinatura do convênio deverá acontecer na próxima semana.
O hospital faz parte do projeto que criou a Coordenadoria Especial de Proteção a Animais Domésticos, anunciado ontem (23) pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD).
Segundo a prefeitura, são cerca de 3 milhões de cães e gatos na capital paulista. "Em razão da dimensão que o número de animais adquiriu na cidade de São Paulo, eles requerem, na visão do secretário de Saúde, um tratamento especial e diferenciado", disse Kassab.
Grassi apontou a importância do hospital já que grande parte da população tem animais, mas poucos têm poder aquisitivo para pagar tratamentos médicos mais complexos a seus bichos de estimação.
"Temos uma medicina veterinária bem desenvolvida em São Paulo. É possível fazer ressonância magnética, tomografia e vídeo-cirurgias complexas nos cachorros, mas isso é direcionar para quem tem dinheiro. Uma família com um poder aquisitivo mais baixo não tem nenhum serviço gratuito para sequer dar uma injeção para tirar a dor de seu cachorro acidentado", disse.
A nova coordenadoria criada pela prefeitura será responsável também pelo Probem (Programa Municipal de Proteção e Bem-Estar de Cães e Gatos), desvinculando o serviço de proteção de animais do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo.
O contrato da parceria deve ser assinado na próxima semana, de acordo com o conselheiro da Anclipeva Wilson Grassi Júnior, e o hospital está previsto para iniciar suas atividades em julho.