sexta-feira, 10 de junho de 2011

CONTROLE POPULACIONAL - POA

Enquanto isso, em Rio Grande, mesmo com um TAC - Termo de Ajustamento de Conduta entre o Ministério Público e  a Prefeitura, comprometendo a castração de cães e gatos, com meta mensal, a obrigação não sai do papel. Além disso, a Vereadora Luciane Compiani, em programa na FURG FM/FM Café, disse que em Rio Grande não é possível a contratação de uma clínica veterinária para a realização de castrações, sem explicar por qual motivo. Rio Grande é o 4º PIB no Estado do Rio Grande do Sul, está a frente de Bagé, no mesmo Estado, em arrecadação, mas muito atrás na vontade política em se diferenciar através de um novo paradigma na  relação com os animais. Lá, são realizadas 500 castrações / mês, através do investimento em políticas públicas. Enquanto isso, por aqui, os responsáveis ficam dando justificativas infundadas para não fazer o que é obrigatório por Lei. E continua com um discurso vazio, tentando despistar a opinião pública, que desconhece o tema. Enquanto isso, quem é sensível a causa, trabalha sem medir esforços, para diminuir o sofrimento que se instala no município. Porto Alegre é exemplo agora, como Bagé, Caxias e tantos outros que possuem políticos conscientes do seu dever em cumprir a Lei Estadual (sim, pois não me iludo muito que seja por causa da ética e dos valores morais). Rio Grande precisa se acordar, imediatamente, pois o tempo perdido implica em crueldade e um atentado contra a vida, ou seja, o descumprimento da Lei Federal.

Cães são esterilizados em clínica licitada pela prefeitura
Nova ação voltada ao controle reprodutivo de animais domésticos de famílias em situação de vulnerabilidade social, operacionalizada por meio da unidade móvel II do projeto Bicho Amigo, da prefeitura de Porto Alegre, foi desenvolvida na quarta-feira (08). A equipe resgatou cães na Unidade de Triagem (UT) do Aterro da Zona Norte e os transportou para a clínica veterinária Pet Móvel, licitada pela prefeitura, onde foram submetidos à esterilização e implantação de microchips. Sendo todos cães comunitários, os termos de autorização para cirurgias foram assinados pela responsável pela Unidade de Triagem, Marisa dos
Santos. Após o procedimento, os animais retornaram para o local onde viviam anteriormente. O projeto prevê o atendimento a 3.072 animais.
Fonte: Informativo CRMV 09/06/2011