Hoje é o dia (e já era tempo) de apresentar a Roberta e a Adriana (Dri). Já falei nas duas em vários posts do Blog. A história começou mais ou menos assim: fui com a Roberta resgatar uns quatro gatinhos numa casa em 08/03/2009 e voltamos com nove e foi aí que comecei efetivamente a encaminhar para adoção os peludinhos abandonados. A Dri, por sua vez, é muito criativa e está sempre disposta a "inventar" algo para mobilizarmos as pessoas em prol dos peludos. A Dedicação das duas aos fofuxos é admirável e o Amor tbém. E assim vamos indo... Só tenho a agradecer por tê-las por perto. Que Deus as abençõe e ilume sempre... Nas fotos tem a Dercy, uma cadela especial, sem movimento nas patas traseiras, sem dentes na boca, "centenária" que merece um capítulo a parte. A Ritinha (gata cinza e branco) e o Di (frajola). A Ritinha eu resgatei lá das ruas da cidade nova, ela vinha andando atrás de um homem, tinha 1,5 mês. Era pura pulga e remela e barriga de vermes. Trouxe pra casa para encaminhá-la para adoção. A Rosaura a batizou de Rita. Quando a Roberta e a Dri foram ver uns bebês felinos lá em casa e eu apresentei a Ritinha à elas, a Roberta disse que ia ficar com ela, porque ela já tinha tido uma Maria Rita igual à Ritinha e que era o "destino" (isso com os olhos cheios de lágrimas-hehehe). E o Di, a Sri encontrou "na capa da gaita" pelas ruas. Ele é um gato especial, tem dificuldade para enxergar. Além desses três, tem mais sete gatos e quatro cães, cada um com um "antes triste" e um "depois bem diferente".
"Sempre gostamos de animais, mas acho que a nossa missão começou há mais ou menos seis anos atrás quando alguns anjos de quatro patas entraram em nossas vidas e desde então não paramos mais. Ao longo de todo esse tempo tivemos muitas alegrias, perdas que não foram poucas e o que realmente não nos deixou desistir foram as milhares de vitórias. Muitas vezes nos entregamos às lágrimas porque bate a saudade daqueles que partiram e deixaram um enorme vazio. Então chegamos a conclusão de que eles esão de algum lugar emitindo forças e muito amor para cuidarmos desses seres tão amados e preciosos em nossas vidas. Quando um ser de quatro patas cruza os nossos caminhos não conseguimos ignorar a existência deles, ao contrário do que muita gente faz. É como se através dos olhos de cada um conseguíssemos pecrceber tudo o que eles precisam naquele determinado momento, como se tivéssemos uma transmissão de sentimentos, sentindo a dor e a tristeza que cada um trás no seu coração e na sua história de vida. Recebemos esse anjinho sem importar a cor, tamanho, idade se está "inteiro" ou "faltando um pedaço", se tem alguma deficiência ou não, o que importa realmente nessa hora são os cuidados e o amor que eles precisam, nada além disso. Não há nada no mundo que pague cada bichinho que conseguimos recuperar, curar e encaminhar para adoção. Quem realmente ama os animais, e por eles é capaz de tudo, sabe do que estamos falando. Isso é nosso, vem da alma, vem de dentro do coração, é mais forte que tudo. Acreditamos que o dia em que o ser humano olhar para um animal se colocando no lugar dele, aprendendo assim a respeitá-lo, então com certeza passaremos a ter um mundo bem melhor." (Roberta e Adriana)