Nossa, ótima iniciativa. Temos sempre vários pedidos de gatinhos amarelinhos, brancos de olhos azuis, mas de pretinhos são raros. Até temos interessados, mas não é na medida que temos gatinhos precisando de um lar. Atualmente temos por volta de 15 gatos pretos entre bebezicos e adolescentes na mira da adoção. Quanto aos cães, adultos não são tão bem-vindos, embora algumas adoções foram realizadas no mês passado, a demanda de cães recolhidos para a castração é maior. Temos conseguido lar para os filhotes, mais do que para os adultos, mesmo sabendo que um cão já adulto é muito mais fácil de cuidar, além de não ter risco de perdermos ele para alguma doença. De qualquer forma, quero agradecer muito a todos que tem recebido nossos afilhadinhos em seus lares... sempre digo: "antes alguém que tenha 'desejo' por um tipo determinado de cão ou gato do que ninguém na nossa jornada", mas é IMPORTANTE colocarmos em discussão a questão dos "excluídos". Quem já adotou um, sabe como é legal, inclusive tem a sessão "adotar um fofuxo adulto é possível", no blog para comprovar!!!
Pela 1ª vez, feira vai ter animais 'excluídos'
Evento no sábado oferecerá para adoção 350 cães e 50 gatos deficientes, cegos e de cores 'fora de moda'
22 de abril de 2010 0h 00
Marici Capitelli - O Estado de S.Paulo
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de São Paulo vai promover pela primeira vez uma feira de adoção de animais com características que a maioria das pessoas não quer: pelagem preta, deficiência física e idade avançada. "São animais com baixo perfil de adoção", diz Tamara Cortes, veterinária do CCZ. Por isso, o evento já é chamado de Adoção sem Preconceito. Dos 350 cães e 50 gatos, cerca de cem cachorros e 44 felinos são pretos. No caso dos felinos, existe a crendice popular de que eles trazem azar. Em relação aos cães, os futuros donos preferem as cores que estão na moda. "As cores preferidas são os dourados", diz Tamara.Há um outro grupo de 18 cães que ninguém quer: os idosos. "Eles são ótimos para adoção porque são dóceis, companheiros, requerem menos atividade física e são excelentes companheiros", diz a veterinária. Estarão à disposição bichos deficientes e cegos. "Eles podem levar uma vida absolutamente normal, trazer alegria e companheirismo", afirma Tamara. Protetores de animais enfrentam as mesmas dificuldades que o CCZ. "O que acontece com eles é retrato da sociedade", diz Raquel Aparecida de Jesus.Quem adotou garante que a experiência é gratificante. A gerente Maria Madrid, de 30 anos, tem em casa Grigio, um gato paraplégico de 4 anos, e Cristina, uma gata preta de 3 anos. "Eles são uma bênção na minha vida. Aprendi a olhar o mundo de forma diferente", diz.
