quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Galo vivo é retirado de despacho

Tu já pensastes quantos animais são mortos por dia, pura e simplesmente para sacrifícios religiosos? Esse galo teve "sorte" de estar agonizando por uma noite e ser encontrado por Corações iluminados. Eu disse sorte, disse sim, por mais irônico que seja dizer isso, mas a sorte foi ter sua vida poupada a custa de muita dor. Ele foi salvo, mas muitos e muitos são mortos diariamente aí, óh, ao lado da tua casa, na tua rua, em nome de uma crença, em troca de dinheiro, em troca de um poder que não existe. Infelizmente, as pessoas gostam de se enganar. Esses rituais já estão ultrapassados, basta as pessoas entenderem que qualquer simbologia material é infinitamente inferior do que a espiritual. Crer, por si só, é um ato de total entrega, é acreditar, ter como verdadeira uma situação. Pra que então símbolos materiais? E, pior, símbolos vivos, subjulgando outros seres à custa de suas vidas, de dor, mutilação, prisão, escravidão. Isso virou comércio, pior ainda, lucrativo. O lado negro da nossa existência. Para libertar esses animais, é necessário que a gente se liberte dessa necessidade física de provar, sentir, o que tem como poder, o pensamento, o imaterial, a energia que emana de nós mesmos. Todos nós podemos ser a Princesa Isabel que alforriará esses animais. Ainda poderemos ouvir os atabaques, sem que para isso precisemos derramar sangue. Triste, lamentável. (Milene Baldez - 26/10/2011)

Matéria do Jornal Agora - 24/10/2011

Animal teve as patas e as asas quebradas e passou cerca de 12 horas jogado sobre o cruzamento de duas ruas



Foto: Divulgação

Animal teve as patas e as asas quebradas e passou cerca de 12 horas jogado sobre o cruzamento de duas ruas. Na manhã de sábado, 22, quem passou pelo cruzamento das ruas Casemiro de Abreu e Augusto Duprat deparou-se com uma cena horrível: Um galo vivo foi utilizado para um despacho e colocado certamente após a meia noite no local, tendo passado a noite inteira e boa parte da manhã sofrendo. Ele estava com as patas e as asas quebradas. Pessoas que passaram pelo local avisaram as professoras do Colégio Getúlio Vargas, Alessandra e Jane, que o retiraram do cruzamento levando-o ao veterinário. Logo após, registraram ocorrência na delegacia por maus tratos a animais. O galo se encontra hoje sob os cuidados de uma senhora que se sensibilizou com a situação.
Por Anete Poll
anete@jornalagora.com.br