quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Venda de filhotes é proibida em pelo menos 35 cidades dos EUA

Venda de filhotes é proibida em pelo menos 35 cidades dos EUA*
Fonte: Anda
22 de julho de 2010
Por Giovanna Chinellato (da Redação)

Pet shops de pelo menos 35 cidades dos EUA atenderam aos pedidos de grupospelos animais e baniram a venda de filhotes, conscientizando possíveiscompradores a respeito da adoção.De acordo com matéria publicada no site da UPI, centenas de donos decomércios da nação já pararam de vender animais e algumas cidades estãoproibindo, por lei, a venda de cães, gatos e outros bichos pequenos.O apelo por "pet shops amigas dos animais" foi promovido pela Humane Societydos Estados Unidos, a maior organização americana de proteção animal."Essas lojas dão um exemplo positivo de responsabilidade que outras empresasdeveriam seguir", disse a diretora da campanha antifábrica de filhotes daHSUS Stephanie Shain. "Pet shops que se beneficiam da indústria cruel defilhotes precisam fazer a coisa certa e parar de vender animais. Abrigos dopaís todo estão lotados de animais que precisam de um lar."Esse mês, a Câmara da cidade de West Hollywood votou de forma unânime parabanir a venda de gatinhos e cachorrinhos, enquanto a cidade de São Franciscoestá debatendo a questão em um nível muito mais abrangente.Em West Hollywood, Califórnia, que em 2002 mudou a lei municipal parareferir-se a cães e gatos como companheiros e não pets, as lojas terãoautorização para vender animais de abrigos do sul do estado, mas não animaisvindos de criadouros comerciais.Já São Francisco propôs uma lei que tornaria ilegal a venda de qualqueranimal."As pessoas compram animais pequenos no impulso, sem saber onde estão semetendo, e os animais acabam em abrigos, sendo frequentemente sacrificados", disse a congressista Sally Stephens. "É isso que queremos abolir."Críticos dizem que a lei de São Francisco vai além do apelo para acabar comfábricas de filhotes e exploração animal. Alguns dizem que deveria existirum período para o possível consumidor pensar antes de adotar um animal,evitando o impulso do momento. Outros dizem ainda que proibir a venda deanimais irá apenas criar um mercado negro na área.São poucas as lojas que ainda vendem animais e o hamster é a maior vítimadas compras por impulso. Não existem grupos de resgate para hamsters e quasetodos os roedores rejeitados acabam sacrificados."É definitivamente uma preocupação", disse Rebeca Katz, diretora da SanFrancisco Animal Care and Control.Não existem argumentos a favor de fábricas de filhotes, que criam milhões deanimais por ano em condições chocantes e cruéis, sendo que muitosdesenvolvem problemas psicológicos sérios ou danos permanentes à saúde.Animais de criadouros são abusados e abandonados quando ficam velhos ou"menos ativos", e os filhotes crescem em pequenas gaiolas ou canis semoportunidade de socialização ou contato com humanos.A Humane Society diz que de três a nove mil pet shops vendem filhotes,principalmente por meio de websites atraentes."As pessoas vêm um filhotinho fofo numa gaiolinha, mas não veem onde ele foicriado e as condições degradantes em que seus pais vivem", disse KimO´Brien, sócio da Uppity Puppy de Oakland, Michigan. *
*Instituto Nina Rosa - Projetos por amor à vida*
Organização independente sem fins lucrativos