quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Meu Thor: em casa de ferreiro, espeto é de pau


Apresento a todos o Thor, meu cão mais autêntico viralatês, recolhido de próximo da minha casa, em agosto de 2008, com a pretenção de ser o companheiro submisso da minha princesinha, a Meguinha, já apresentada aqui no blog em muitos posts atrás. Então, eu fui advertida em sua primeira consulta veterinária, que o rapaz era despigmentado no nariz, e que eu deveria protegê-lo desde então. Ele estava com dois meses aproximadamente e cinco quilos. Dois anos e trinta quilos depois, aliado a uma personalidade bem forte, o narizinho do meu Thor desapareceu. Ele passou a não deixar que eu colocasse o creme de proteção há cerca de um ano atrás, quando ele ficou "valente". Ele corre de mim como o "diabo da cruz" e se eu encurralá-lo, mesmo tentando segurá-lo, faltam-me braços para conseguir contê-lo. O maior risco da exposição ao sol é o câncer de pele, assim como pode acontecer conosco. Várias alternativas pensadas (até tatoo) e tentativas de protetores depois(bitcão, inclusive), ganhei de presente da minha amiga veterinária um spray diferente, feito pra ser aplicado de longe e uma borrifada só atinge uma área eeeennnoooorrrrmmmmeee. Acho que agora, o Thor e eu estamos preparados para o verão. Hoje foi a primeira vez que apliquei, por ironia, o dia foi nublado, mas já vi que dá certo. Ele ainda reclama, mas não estou nem aí, mesmo de longe consigo cumprir meu objetivo.


Com isso, quero salientar a importância da proteção dos animais que possuem áreas despigmentadas. Não são só os branquinhos, não, o Thor é um belo cão de pelagem predominantemente preta. Os gatos brancos sofrem muito mais, é verdade, mas não dá para descuidar dos outros. E o mais importante: seguir a orientação veterinária.
Sobre quem é o Thor, bem, vou deixar pra outra hora. Merece um capitulo a parte.